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Lá vamos nós novamente

Está oficialmente acontecendo. Uma investigação contra o presidente Trump foi aberta. Tudo começou com a denúncia mais cedo este ano, alegando que havia evidências que o Trump teria “usado a sua autoridade como presidente para solicitar a interferência de um outro país nas eleições dos E.U.A. de 2020.” Essa alegação sem base rapidamente se tornou uma investigação oficial. Nenhuma evidência concreta foi apresentada ou mencionada, e, despeito isso, só a partir dessa acusação, a Câmara, dominada por democratas, votou a favor de uma investigação. Isso mostra a ridícula imensidão do desejo do Democratas de tirar o Trump da presidência. O ódio injusto vindo da esquerda, especialmente direcionado à direita, passou dos limites.

A teoria por trás do impeachment parece ser que o presidente iniciou uma ‘troca’ com a Ucrânia, dando continuidade à assistência militar ao país em troca da reabertura de uma investigação contra o Joe Biden, o principal oponente do Trump nas eleições de 2020. Esta antiga investigação visava esclarecer se a companhia de energia ucraniana Burisma, na qual o filho de Biden, Hunter Biden, servia como membro do conselho, era corrupta, mas ela foi fechada pelo que eu vejo como um abuso de autoridade pelo então vice-presidente Biden. Ele ameaçou revogar um empréstimo de um bilhão de dólares a menos que o chefe da investigação fosse demitido, alegando que este não era efetivo em eliminando a corrupção no país. Quando Biden foi questionado recentemente, ele negou saber sobre a empresa de Hunter na Ucrânia. Porém, o seu filho admitiu em uma entrevista com o New Yorker que o pai sabia, sim. Biden também se gabou sobre ameaçar a Ucrânia em uma conferência, dizendo “Eu estou te dizendo, você não vai receber o bilhão. […] Se o investigador não for demitido, você não vai receber o dinheiro.”

Como presidente dos E.U.A., o Trump tem o dever de revelar a corrupção se ela existir em posições de autoridade no governo, e, nesse caso, no líder nas urnas para as eleições de 2020. É portanto justificado que o Trump peça que a Ucrânia investigue os Bidens, e assumir este seja um compromisso político é irrelevante.

Ainda assim, a presidente da Câmara Nancy Pelosi anunciou que uma investigação oficial já estava ativa no dia 4 de Outubro. Nenhuma denúncia havia sido confirmada quando Pelosi tomou essa decisão, e o anúncio dela não articulou nenhum “alto crime ou delito” no qual uma investigação deve basear-se. Dado que, se atividades suspeitas forem detectadas, a Câmara tem o direito de levantar uma investigação. Porém, os democratas estão realmente forçando a definição de “atividades suspeitas” ao máximo, como mostrado especialmente nesse caso.

Eu estou em dúvida se a denúncia sequer contêm algo pelo qual o presidente possa ser impeached. É, de fato, perturbador, pois não sabemos se Trump discutiu o assunto de uma maneira parcial ou imparcial: e, ainda por cima, os comentários feitos pelo Trump e seus aliados não os estão ajudando muito. Mas dá pra basear um impeachment nisso? Eu acho que não.

No dia seguinte, o presidente Trump divulgou uma transcrição da ligação que ele teve com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em julho. Embora não tenha sido uma “transcrição exata da discussão”, como escrito em uma nota de rodapé, revelou a ideia geral, de que embora o Trump ter mencionado reabrir a investigação sobre a Burisma, não havia nenhuma ajuda retida da Ucrânia. Depois ter parabenizado o Zelensky pela sua vitória presidencial, o Trump rapidamente tocou no caso da Burisma, e disse que “soa horrível para [ele]” e que “muitas pessoas querem saber mais”. Só isso. Não continha nenhuma retenção de ajuda militar ou financeira: foi simplesmente uma pequena sugestão. Depois, os democratas da Câmara liberaram textos entre o Kurt Volker (o ex-enviado da Ucrânia do Trump), Gordon Sondland (um embaixador dos E.U.A.), e Bill Taylor (um diplomata dos E.U.A. na embaixada americana na Ucrânia) do dia 19 de julho, que foi cerca uma semana antes da ligação. Mas, novamente, não houve um quid pro quo claro. Na verdade, o Sondland afirmou isso em uma interação: “…acredito que você está errado sobre as intenções do presidente Trump. O presidente tem sido extremamente claro, não tem nenhum tipo de quid pro quo.”

Então, pra mim está parecendo que os democratas chegaram ao fim do caminho. É inevitável desde a eleição do Trump (e a perda da Clinton) em 2016. Desde o momento em que a história com a Ucrânia começou, eu achei completamente absurdo — mais uma tentativa da esquerda de difamar a direita. Aconteceu com a investigação Mueller, na qual o Trump foi acusado de ter concluído com a Rússia nas eleições de 2016, mas deu errado. Aconteceu com o caso do Kavanaugh, onde o juiz conservador foi acusado de agressão sexual por colegas de faculdade, mas também deu errado. Ja aconteceu varias vezes, a na maioria das vezes, deu errado. O motivo? Os Democratas estão dispostos a abordar os mais simples dos problemas, normalmente relacionado a má conduta moral, mas não a infração de uma lei, e transformar-nos em acusações contra os republicanos, com poucas provas.

O que importa e isso: se o presidente Trump realmente articulou um quid pro quo e ameaçou a Ucrânia, e uma ofensa pela qual ele pode sofrer o impeachment. Se ele não o fez, como mostram as evidências atuais, e que ele estava tentando desvendar um sistema corrupto, como deveria, isso só acrescenta um item a uma lista de como os Democratas estão enlouquecendo.

O objetivo da esquerda mudou completamente. Eles se afastaram de sua posição original de tirar o Trump do poder por ser corrupto e agora eles criaram um “movimento” ridículo de tirá-lo do cargo. Eles usaram os argumentos mais infundados, como a denúncia, para atacar o Presidente, e a Direita inteira, como, por exemplo, esta investigação. E o fato que a mídia popular tem a coragem de apoiá-los e nojento, e mostra sua suposta “imparcialidade.” Redes de jornal como a CNN, The Washington Post, e a MSNBC todas relataram que realmente havia um quid pro quo entre o Trump e a Ucrânia, porém, para reiterar, não há nenhuma prova. Essa situação inteira é boba. Mas é a real. 

A justiça neste País é baseada em uma suposição de inocência até que seja provado o contrário. Não é a inocência de uma pessoa que deve ser comprovada— é a culpa deles. Não há nenhuma razão para que o Presidente Trump, ou qualquer pessoa, não tenha esse direito. Porém, parece que certas pessoas, em particular os democratas, estão invertendo essa regra: culpado até comprovado inocente. Como uma sociedade, nós vamos entrar em colapso se nós aceitarmos isso. Afinal, isso implica que o poder de uma acusação falsa é igual ao de uma comprovada. A única maneira de manter a credibilidade e o poder sob controle e através um sistema de “inocência até ser provado o contrário.”

Não importa se você for liberal ou conservador, um “NeverTrumper” ou a favor do Trump, um democrata ou um republicano, peço que pare e pense. Deixe todos os seus preconceitos sobre o Trump pro lado, bons ou ruins, e, por um momento, dê uma olhada honesta e sincera na situação atual. Porque, na verdade, nunca vi nada mais desonesto e infundado que essa investigação.